terça-feira, 16 de novembro de 2010

ATRATIVOS TURISTICOS- NASCENTES DAS GERAIS- MG

Atrativos turísticos - C. Nascentes das Gerais - MG

Serra da Babilônia

Serra da Babilônia

A Serra da Babilônia, oposta à Serra da Canastra, deslumbra por suas paisagens e mirantes que oferecem uma vista privilegiada do paredão da Canastra ...

Cachoeira Casca D Anta

A Cachoeira Casca D Anta deslumbra por sua beleza e imponência. Sua importância ambiental e turística é indiscutível, sendo um ponto de visitação ...

Fauna do Cerrado

Fauna do Cerrado

A Fauna do Cerrado foi muito castigada durante anos e hoje está se recuperando. O principal motivo para esta afirmação é o crescimento rápido ...

Flora do Cerrado

Flora do Cerrado

A Flora do Cerrado é algo de indescritível. Quem passa correndo pela estrada nem imagina a riqueza de espécies, formas e cores que está deixando ...

Paredão da Canastra

Paredão da Canastra

O Paredão da Serra da Canastra é de extrema beleza, seja com o sol do amanhecer dourando sua parede de pedra, no entardecer gerando paisagens ...

Parq.Nac. Serra da Canastra

Parq.Nac. Serra da Canastra

Observação do Pato Mergulhão (espécie em extinção)

Observação do Pato Mergulhão (espécie em extinção)

O Pato Mergulhão (Mergus Octosetaceus) é a espécie animal mais ameaçada desta região, restando apenas cerca de duzentos e cinqüenta indivíduos ...

Nascente do Rio são Francisco

Nascente do Rio são Francisco

Visita indispensável quando na Serra da Canastra, esta é uma atração à parte devido à sua importância histórica e ambiental. Situado na parte ...

C. NASCENTE DO RIO SÃO FRANCISCO- MG

C. Nascentes das Gerais - MG

C. Nascente do Rio São Francisco

A região mineira que vai do Lago de Furnas à Nascente do São Francisco, na Serra da Canastra, guarda uma diversidade de tesouros ecológicos. É nela que se situam os municípios que compõem o Circuito Nascentes das Gerais, Capetinga, Capitólio, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Doresópolis,Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, São João Batista do Glória, entre outras.

Dotado de cavernas, montanhas, mais de 300 cachoeiras e dos lagos de Furnas e Peixoto, esse circuito situado, no sudoeste do Estado, reserva uma infinidade de atrações aos amantes da natureza e aos praticantes de esportes de aventura. Seu mais belo e importante atrativo é o Parque Nacional da Serra da Canastra, onde está a nascente do Rio São Francisco. As manifestações culturais, a religiosidade, a gastronomia e a diversificada economia da região são bons motivos para visitas.

Em São Roque de Minas, uma das principais entradas do parque, o destaque fica por conta da belíssima Cachoeira Casca d’Anta.Em São João Batista do Glória há um local para a recuperação de animais silvestres que ganhou o nome de Paraíso Perdido, devido aos canyons, montanhas, cachoeiras e piscinas naturais de águas potáveis .

Canyons, cachoeiras e piscinas naturais também fazem de Capitólio, às margens do lago de Furnas, um verdadeiro paraíso para quem procura descanso e contato direto com a natureza. Em Delfinópolis, o principal atrativo é a quantidade de mananciais, que abrigam 150 belas quedas d’água. Esportes de aventura podem ser praticados em Vargem Bonita, a primeira cidade banhada pelo São Francisco. A cidade de Passos tem um desenvolvido parque industrial com destaque para as confecções, o que tem favorecido também o Turismo de Compras.

Texto: Secretaria de Turismo de Minas Gerais

terça-feira, 31 de agosto de 2010

TRANSPOSIÇÃO

A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canai
Mapa da Transposição - Fonte:Agência Brasil/Governo Federal.
s que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.[1] Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados.[2] O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessendentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA

O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, que produz 4.000 megawatts de energia, gerada a partir so desnível natural de 80 metros da cachoeira de Paulo Afonso, no rio São Francisco.
O rio São Francisco é também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas compreendidas pela dominação de Vale do São Francisco, onde cidades experimentaram maior crescimento e progresso como Petrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia devido a agricultura irrigada. Essa região apresenta-se atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo atenção especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que obtêm duas safras anuais de uvas.

RIO SÃO FRANCISCO EM SERGIPE

O cânion do Rio São Francisco localizado na cidade de Caníndé de São Francisco Sergipe.

Segundo fontes governamentais,[3] tem uma extensão de 2 830 km e uma declividade média de 8,8 cm/km. A média das vazões na foz é de 2 943 m³/s, e a velocidade média de sua corrente é de 0,8 m/s (entre Pirapora, Minas Gerais e Juazeiro, Bahia).

O rio São Francisco banha cinco estados, recebendo água de 90 afluentes pela margem direita e 78 afluentes pela margem esquerda, num total de 168 afluentes, sendo 99 deles perenes. É um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa. Folcloricamente, é citado em várias canções e há muitas lendas em torno das carrancas (entidades do mal) que até hoje persistem. Os trechos navegáveis estão no seu médio e baixo cursos. O maior deles, entre Pirapora e Juazeiro - Petrolina, com 1 371 km de extensão, pode ser analisado em três subpartes, devido a algumas características distintas de seus percursos. O primeiro subtrecho, que se estende de Pirapora até a extremidade superior do reservatório de Sobradinho, próximo à cidade de Xique-Xique, tem 1.074 km de extensão. No médio São Francisco, a navegação é exercida pela FRANAVE, com frota de comboios adequada às atuais condições da via.

Foz do Rio São Francisco.

As principais mercadorias transportadas são cimento, sal, açúcar, arroz, soja, manufaturas, madeira e principalmente gipsita. No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas em embarcações equipadas com caldeiras a lenha. Atualmente o rio São Francisco está sendo transposto. O que está dividindo opiniões entre brasileiros que vivem nos estados banhados pelo rio.

INFORMAÇOẼS RIO SÃO FRANCISCO

São Francisco
Cânion do Rio São Francisco entre  os Estados de Alagoas, Bahia e Sergipe.

Cânion do Rio São Francisco entre os Estados de Alagoas, Bahia e Sergipe.
Comprimento 2.830 km
Nascente Serra da Canastra
Altitude da nascente 1200 m
Débito médio 2 943 m³/s
Foz Oceano Atlântico
Área da bacia 641 000 km²
País(es) Brasil

DESCOBRIMENTO, RIO SÃO FRANCISCO

Trecho do rio São Francisco entre os municípios de Ponto Chique e Pirapora, em Minas Gerais.
Como escreveu Guimarães Rosa, sua história tem sido a história do sofrimento de um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza. Seu descobrimento é atribuído ao navegador genovês Américo Vespúcio, que navegou em sua foz em 1501. O nome é homenagem a São Francisco de Assis, festejado naquela data. A 4 de Outubro de 1501, uma expedição de reconhecimento descia a costa brasileira, rente ao litoral, comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio e vinda do Cabo de São Roque. A região da foz era habitada pelos índios, que a chamavam Opará, que significa algo como “rio-mar”. Outra expedição, em 1503, chegou à foz, comandada por Gonçalo Coelho, outra vez com Américo Vespúcio. O rio era visitado apenas nas cercanias da foz, pois a mata, a caatinga desconhecida e as tribos ferozes impediam os brancos de penetrar na terra.